segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Considerações finais



Antes do parto, eu tinha muita curiosidade sobre como meu bebê iria nascer. Eu imaginava tudo, menos que fosse ser tão rápido. Li muito sobre partos, tentei compreender melhor o que seria a dor, o processo etc. Eu me via deitada na banheira, curtindo músicas relaxantes e comendo o açaí que comprei para não ter fome durante o TP.

A Ana Cris, parteira que coordena as atividades do GAMA, costuma dizer que cada um tem o parto que merece. Essa frase me encucou ainda mais depois do parto. Isso porque, apesar de eu ter tido um parto bem rápido, desejo de muitas mulheres, no fundo, no fundo, eu queria que tivesse sido mais calmo, mais tranquilo, vivido por mais tempo, de tão bom que é este momento, de tanto que eu projetei para passar por ele.

Depois de tanto pensar, cheguei à conclusão que, como eu sempre fui de fazer várias coisas ao mesmo tempo, meu parto só podia ter sido assim: meio no hospital, meio no carro, meio em casa, meio no carro, meio no hospital. Foi um “parto parido”, um parto “ploft”, um parto de choque, transformador, que pariu também uma nova Patrícia, mais madura, mais mulher, mais decidida, mais segura, mais selvagem, mais empoderada, encantada com as maravilhas da maternidade.


Um comentário:

  1. Que história linda!! Incrível!! Parabéns, por tudo, pela coragem, pela força pela bebezinha linda!!! Fiquei até emocionada...Meu Pietro já está querendo nascer de 37 semanas...hehehe

    Um Abraço!!
    Crystiane

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