segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Pós-parto

Foi uma delícia sair da maternidade e andar de carro com ela pela primeira vez. Chegar em casa com a Tarsila foi muito gostoso. “Esta é sua casinha, meu amor”, disse para ela. O cheirinho de nenê tomou conta do nosso lar.

Com muito apoio familiar e de amigos, meu pós-parto foi um tempo de descobertas fantásticas sobre a maternidade. O Ricardo tirou 20 dias de férias, para mergulhar comigo na nossa nova história. Minha mãe passou o primeiro mês com a gente. A ajuda dela foi fundamental para me apoiar nos cuidados com a Tarsila e para fazer a casa funcionar.

Eu saí de Curitiba em 1999 para viver em São Paulo. Não poderia imaginar que a maternidade me faria ficar mais próxima das minhas raízes, dez anos depois. Isso porque, em licença, pude viajar várias vezes para Curitiba e uma vez para a casa do meu irmão, em Umuarama.

As consultas com a dra. Nina, a pediatra que fez o atendimento neo-natal da Tarsila, eram enriquecedoras. Felizmente, a Tarsila evoluiu muito bem todos os meses.

Frequentei o CineMaterna e o grupo de pós-parto do GAMA desde os dois meses da Tarsila. Fui chegando de mansinho nos ensaios do coral Materna em Canto, da querida Isadora Canto e sua turminha. Com a excelente acolhida, fui ficando enquanto eu pude e até tive a honra de poder participar de duas apresentações públicas. Também fiz aulas de baby-ioga e apliquei a shantala na Tarsila, uma massagem que acalma os bebês e nos conecta ainda mais.

Minha licença maternidade foi prorrogada para seis meses, o que possibilitou amamentá-la exclusivamente no peito por meio ano. Ao fim desse período, decidi com o Ricardo que ela ficaria num berçário, que consideramos a melhor alternativa para o nosso estilo de vida.

Como tirei férias depois da licença, consegui mais um tempinho para fazer eu mesma a introdução dos alimentos. Prestes a voltar ao trabalho, fiz adaptação minha e dela ao berçário. Mais minha do que dela.


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